Caratinga se encanta com contadora de histórias do 'Cantar e Contar' - Caratinga / MG

Silvania Santos fez um balanço positivo do evento. “Para mim foi mágico ver adultos e crianças atuando, dançando, cantando e se emocionando conosco. Era com brilho nos olhos que os pais assistiam os filhos em cena ou os abraçavam para cantar para eles a música “Quero morar no seu abraço!”. Também houve uma grande euforia dos presenteados na hora de escolher o livro ‘fascinante’. O nosso personagem , chamado “Dragão Jack”, nunca voou tão alto como aqui em Caratinga”, ressalta sorrindo.

Quando perguntada se gostaria de voltar a atuar na cidade, a contadora de histórias respondeu: “Claro que quero voltar. Eu aproveito para agradecer ao prefeito Marco Antônio pelo convite para atuar nesta cidade encantadora e agradeço a todas as famílias participantes. Eu gostaria de voltar com toda a minha equipe para fazermos um espetáculo ainda maior. Este projeto 'Cantar e Contar' faz parte de uma ação local do bairro da Lapa, Rio de Janeiro, onde conto com o apoio de vários colaboradores. Eu agradeço a todos os "anjos" que colaboraram comigo aqui em Caratinga, meus amigos que trabalharam voluntariamente na realização deste trabalho. Conto com todos na próxima vez e juntos vamos pensar em uma apresentação bem produzida e remunerada (risos)".

Devido ao sucesso, a artista conta que já sonha em voltar a atuar em Caratinga no mês de outubro de 2016. “Eu já fui para Paris com tudo pago para cantar e contar para um grupo de brasileiros. Estou agitando uma viagem para Portugal em agosto, por isso planejo regressar em Caratinga durante a programação cultural da semana da criança”.

Hélio Amaral, diretor-presidente do IHA (Instituto Hélio Amaral), participou do evento a  convite de Silvania Santos. “Foi uma apresentação muito marcante para as famílias que prestigiaram. Eu pude observar nos rostos, tanto dos pais, quanto das crianças o quanto ficaram emocionados porque eles não só assistiram, mas também atuaram na peça infantil e também cantando. Foram momentos de liberdade onde todos puderam se transformar em artistas. Este é o diferencial deste projeto. Parabenizo a Silvania por atuar de maneira tão espetacular”, realça.

Vânia Lopes Duarte, de 49 anos, levou a neta, Maria Luiza, 4, para participar. “Eu fiz questão de trazer a minha neta para que ela tenha mais acesso à Cultura. Nós devemos aproveitar todas as novas oportunidades de participar de momentos em família e, de preferência, que sejam momentos instrutivos que colaborem para a formação educacional de nossos filhos e netos. Este projeto é muito lindo e adoramos participar. Todas as famílias devem ser incentivadas a comparecer, ainda mais que foi de graça, bastando chegar à Praça e ainda levar um livro de presente para casa. Foi muito bom”.

A professora Maristela Goulart, de 45 anos, levou a filha Marina, 9, e conta que gostou muito. “Mas quem gostou mais ainda foi a Marina por causa da interatividade, da sua participação na peça de teatro, das músicas e do livro que ela ganhou. Observei, também, que uma senhora se emocionou muito com a história do anjo. Ela até chorou. Acho que o evento atingiu perfeitamente o seu objetivo porque a contadora de histórias emocionou todo o público. Se tivesse sido em época de aulas teria sido mais fácil para comunicarmos com mais pessoas, teriam vindo mais famílias, mas mesmo assim foi ótimo. Nós ouvimos, de graça, as histórias, cantamos, nos abraçamos e nos emocionamos. Livro é cultura, é encanto, é aventura... Foi tudo de bom”, finaliza a professora.