Incentivo a Leitura - Sorocaba / SP
Sabe-se
que todos os professores são responsáveis pela formação de leitores,
especificamente os professores regentes de sala de aula. No entanto, não se
pode afirmar que esta é uma tarefa somente para as aulas de Língua Portuguesa,
ou mesmo que o esperado desenvolvimento de um “comportamento leitor” pelo aluno
seja responsabilidade única do professor responsável por tal
conteúdo/disciplina. A formação de leitores tem de ser um projeto da Escola e
de sua comunidade; portanto, também do coletivo de profissionais que ali
desenvolvem seu trabalho pedagógico, cotidianamente.
Estruturar
as salas de leitura e seu acervo é, ao mesmo tempo, um exercício de reflexão
sobre as salas (ambiência) no sentido de transformá-los em espaços dinâmicos e
integrados ao dia a dia da vida escolar.
Nos
últimos anos, a concepção de leitura vem sendo discutida por diversas correntes
teóricas que a concebem tanto como vertente pedagógica quanto linguística e
social. Alguns estudos nacionais apontam para a concepção de leitura como atividade
humana de interação social. Nesse sentido, considera-se a leitura como meio e
acesso aos bens culturais, à memória e à produção do conhecimento.
Sob
as diferentes concepções que abarcam os sentidos e significados da leitura e de
seu papel formador, salienta-se a otimização dos espaços e do papel de
mediadores de leitura no fomento do trabalho com a literatura. Sobre os
espaços, entende-se a maximização de ações que supõem adequações, planejamento
e intencionalidade relacionada ao letramento literário. Assim, tanto a
disponibilização dos acervos, quanto as estratégias de mediação do professor
podem potencializar a interatividade nos diversos espaços da escola (sala de
aula, pátio, sala de informática, corredores, sala de leitura, etc.). Dessa
maneira, coadunam-se espaços e situações de aprendizagem, bem como aos
propósitos diante das múltiplas possibilidades da leitura e ao incentivo à
formação de leitores proficientes.
Eixo
Educação para a Sustentabilidade e Qualidade de VidaObjetivos
Os principais objetivos do Incentivo à Leitura são: a) instigar no aluno o prazer e o hábito da leitura de obras literárias e a tomada de consciência dessa prática como um hábito humanizador, b) recriar as leituras por meio de diferentes portadores textuais, atribuindo-lhes outros sentidos; c) desenvolver a prática da escrita de textos; d) ampliar o repertório literário; e) tornar os espaços destinados à leitura como atrativo na circulação do saber.
Público-alvo: Alunos de Ensino Fundamental (1º ao 9º anos) e Ensino Médio.
Cronograma
É realizado durante todo o ano letivoResultados
Os
resultados do Incentivo à Leitura, são: ampliação das práticas de leitura nas
escolas e na comunidade; participação efetiva dos professores nas ações
formativas oferecidas pela Secretaria da Educação; ampliação da circulação e do
uso de todo o acervo literário da escola como um bem comum.
Número
de alunos envolvidos:
ANO LETIVO |
MODALIDADE |
QUANTITATIVO DE ALUNOS |
2012 |
ENSINO
FUNDAMENTAL (FUND I e FUND II) |
25043 |
2012 |
ENSINO MÉDIO |
1035 |
|
|
|
2013 |
ENSINO
FUNDAMENTAL (FUND I e FUND II) |
25491 |
2013 |
ENSINO MÉDIO |
1026 |
|
|
|
2014 |
ENSINO
FUNDAMENTAL - 9 ANOS |
27554 |
2014 |
ENSINO MÉDIO |
1023 |
TOTAL |
81172 |
Instituições Envolvidas
·
Secretaria da Educação = Profissionais da Rede
·
Secretaria da Cultura = Biblioteca Municipal (Vai e Vem)
·
SESC = Formações para os profissionais da Rede
·
CCR/Estrada
para Cidadania = Projeto Ler é Uma Viagem
·
Jornal
Cruzeiro do Sul = Ler é Prazer
·
Editora
Melhoramentos = Magia de Ler
Contatos
Responsável: Profº Pedro Luis Rodrigues
Telefone: (15) 3237-9080
Fontes
BRASIL, SEF/MEC. (1998). PCNs de Língua Portuguesa (3º e 4º Ciclos do Ensino Fundamental).
Distrito Federal: SEF/MEC.
CASTANHEIRA, Maria Lúcia; MACIEL,
Francisca Isabel Pereira; MARTINS, Raquel Márcia Fontes. (Orgs). Alfabetização
e Letramento na sala de aula. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora: Ceale,
2009
FREIRE, Paulo Pedagogia do
Oprimido. 9 ed., Rio de Janeiro. Editora Paz e Terra. - p.79-1981
MARTINS, M.
H. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 1989.
_____________
O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 2006.
FÁVERO, Leonor Lopes, ANDRADE, Maria Lúcia C. V., AQUINO,
Zilda. G.O. (2002). Oralidade e
escrita – perspectivas para o ensino de língua materna. São Paulo:
Cortez. FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 2001.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed.
Porto Alegre: Artmed, 1998